sexta-feira, 4 de setembro de 2009


O cigarro e os calmantes já não fazem mais o mesmo efeito.
Estou ficando louca.
Te agarro em pensamento;
Sinto a saudade do teu corpo encaixado no meu -sentia a doce certeza que era feito pra mim- as das palavras que eu gostava de ouvir, e você as dizia me segurando bem forte.
Estou mesmo precisando viajar, te deixar adormecer aqui, pra que possa passar uma semana ao menos sem chorar e tentar não pensar tanto em você.
EU?
que achei que nunca fosse ficar assim...
Preciso do vento em meu rosto, meus cigarros, aumentar minha dose de calmantes e achar a calmaria em qualquer lugar que seja menos em teus abraços envolvento teu cheiro e na tua cama.
Preciso.
Preciso.



estou indo mesmo

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pensei no meu coração como um útero onde te guardo, te aqueço e te alimento. Te cuido como se fosse meu bebê. E me dou conta de que bebês nascem. Você não vai sair daqui. Vou te carregar por onde eu for e quando eu enroscar os braços nas minhas pernas, vou me sentir confortável pensando em como é bom te ter aqui. Posso sentir o teu coração batendo dentro do meu. Do meu útero. Não tenho mais urgência, aquele consolo-de-velha. Eu sei que você vai estar sempre aqui. Sinto meu coração ferido em alguns lugares, você é forte. Eu sei, a culpa não é sua. Você nunca me machucaria. Eu vou cuidar de você, não tema.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eu tentei.
Me envolvi, te mudei
Desconsertei
Fiz do teu gosto
Mudei o gesto
Você foi
e eu também.
Por mais que eu não queira
Agora não dá
Me sinto feliz
pelo orgulho que habita em mim
Quero usa-lo
Esquece-lo
Lavar-me
Tirar o cheiro que ficou em mim
Eu sei que faço o que quero
Digo mentiras, e é inútil
você não resiste a mim
A tua sorte é que
não quero mais .
Só ficam as lembranças
Porque elas me fazem ter a certeza
de que mesmo
assim;
valeu a pena, te sangro daqui a poco
Espere


Maldito.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

minha alma atormentada.


Será que sou eu quem faz deste amor um inferno?
Nem é mais amor;
o que sinto são rastros de poeiras, além dos vestígios de dores esquecidas.
Tristezas que teimam em sorrir, e cair em contradição.
Não existe mais palavras em mim.
Vou arrancar minhas unhas, assim não terei mais como te ferir.
Minha alma atormentada, te verá nos restos daquele cristal.
Era intocavél.
Vou fugir para não matar.
Já que mais nada vive aqui.
Só resta minha alma


atormentada

domingo, 16 de agosto de 2009


Dona de curiosos olhos, que dançam em busca de caminhos desconhecidos, procurando as inusitadsas palavras dos livros que ainda não li. Sou poesia até quando prosa, então não me pergunte quem sou e não me peça para mudar, nem para ser a mesma.
Me de um lugar ao seu lado
deixe-me beber do seu copo
um cigarro e um trago do seu cansaço
quero conhecer a sua dor
e colorir suas olheiras
me da um trago e eu sumo
um trago do seu sumo

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E eu fico feliz.
E eu fico triste.
Feliz denovo,
enfim, confusa.
Vontade de lhe enfiar a faca (só por 5 min)
Morra hoje.



Só não esqueça de voltar amanhã.